Após as participações no VI Festival das Artes Cênicas, promovido pelo Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) nas cidades de Juazeiro do Norte-CE e Sousa-PB, e na III Semana de Teatro da UEPB/SESC Campina Grande, ocorridos no mês de março, o espetáculo "Como se fosse [im]possível ficar aqui" do Núcleo de Pesquisa e Experimentação Teatral -PINEL, retomou suas atividades, promovendo uma temporada que tem seu encerramento nesse final de semana em Campina Grande.
Com essas apresentações, o grupo travou o desafio de manter o espetáculo em uma temporada mensal na cidade que, mesmo com uma crescente criação de grupos e de sua produção cênica, tem geralmente um número reduzido de récitas ou, ainda, a recorrência a um tipo de experiência teatral, muito mais próxima do modelo seriado das comédias de situação televisivas, que trazem roteiros novos a cada contato com público. A outra novidade é a ocupação de um novo espaço cênico, alternativo ao palco italiano, com a cessão da sala de dança do Teatro Municipal Severino Cabral, limitado a cerca de vinte pessoas por sessão. Este espaço, assim, determina uma série de adaptações à cena e dita uma nova relação seja com o espetáculo, seja com os atores, dada a proximidade com a plateia, que se coloca extremamente junto à área cênica.
Discute-se e propõe-se um diálogo com o público a partir de uma reflexão sobre partidas e retornos, sobre desejos de transformação, de mutação, através de relatos de vida dos próprios atores e do recorte – que forma uma espécie de mosaico de citações – de um sem número de textos da literatura universal, todos em torno deste grande tema, partindo da tradição grega e chegando até a poesia moderna de Fernando Pessoa, e reencontrando a tradição moderna em menções a Tchekhov e a Tennessee Williams, entre tantos outros. Costurando tudo isso, um conto de Ronaldo Correia de Brito, que funciona como uma espécie de caixa de ressonância de tudo o que se conta, com vistas a compartilhar uma experiência só completa a partir do olhar do público.
O Núcleo está feliz com a boa recepção desta temporada, de certa forma ousada para a dinâmica da cidade. No total, foram quatro finais de semana, todas as sextas e sábados, às 20h. O valor do ingresso quem decide é o próprio público ao final do espetáculo, quando, individualmente, depositam a quantia que acha justa num envelope entregue no início da apresentação. Próximos à reta final, o público ainda promete comparecer nesse, que vai ser o último final de semana de apresentações.
Ficha técnica:
Direção e cenografia: Duílio Cunha.
Dramaturgismo e concepção de figurino: Diógenes Maciel.
Elenco: Anderson Marcos; Chico Oliveira; Nayara Brito; Regina Albuquerque.
Iluminação: Napoleão Gutemberg.
Fotos: Mayara Silveira e Clarissa Santos.
Com essas apresentações, o grupo travou o desafio de manter o espetáculo em uma temporada mensal na cidade que, mesmo com uma crescente criação de grupos e de sua produção cênica, tem geralmente um número reduzido de récitas ou, ainda, a recorrência a um tipo de experiência teatral, muito mais próxima do modelo seriado das comédias de situação televisivas, que trazem roteiros novos a cada contato com público. A outra novidade é a ocupação de um novo espaço cênico, alternativo ao palco italiano, com a cessão da sala de dança do Teatro Municipal Severino Cabral, limitado a cerca de vinte pessoas por sessão. Este espaço, assim, determina uma série de adaptações à cena e dita uma nova relação seja com o espetáculo, seja com os atores, dada a proximidade com a plateia, que se coloca extremamente junto à área cênica.
Discute-se e propõe-se um diálogo com o público a partir de uma reflexão sobre partidas e retornos, sobre desejos de transformação, de mutação, através de relatos de vida dos próprios atores e do recorte – que forma uma espécie de mosaico de citações – de um sem número de textos da literatura universal, todos em torno deste grande tema, partindo da tradição grega e chegando até a poesia moderna de Fernando Pessoa, e reencontrando a tradição moderna em menções a Tchekhov e a Tennessee Williams, entre tantos outros. Costurando tudo isso, um conto de Ronaldo Correia de Brito, que funciona como uma espécie de caixa de ressonância de tudo o que se conta, com vistas a compartilhar uma experiência só completa a partir do olhar do público.
O Núcleo está feliz com a boa recepção desta temporada, de certa forma ousada para a dinâmica da cidade. No total, foram quatro finais de semana, todas as sextas e sábados, às 20h. O valor do ingresso quem decide é o próprio público ao final do espetáculo, quando, individualmente, depositam a quantia que acha justa num envelope entregue no início da apresentação. Próximos à reta final, o público ainda promete comparecer nesse, que vai ser o último final de semana de apresentações.
Ficha técnica:
Direção e cenografia: Duílio Cunha.
Dramaturgismo e concepção de figurino: Diógenes Maciel.
Elenco: Anderson Marcos; Chico Oliveira; Nayara Brito; Regina Albuquerque.
Iluminação: Napoleão Gutemberg.
Fotos: Mayara Silveira e Clarissa Santos.
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